Teve início esta quarta-feira na Sala de Conferência do Hotel Praia na capital de São Tomé, a reunião regional representados por comissários dos 10 países da África Central, membros da CEEAC, nomeadamente, (São Tomé e Príncipe, Angola, Guiné-Bissau, Guiné – Equatorial, Gabão, Cameroun, Congo, República Democrática de Congo, Gana, Togo), e representado ao mais alto nível pelo Banco Mundial, e diversas instituições públicas de São Tomé e Príncipe.
Durante três dias, sendo, 20, 21 e 22 de Agosto, serão abordados vários temas relacionados com as questões ligadas ao fenómeno das Mudanças Climáticas nos respectivos países, com vista a colherem experiências no processo de implementação das actividades de adaptação para as zonas costeiras no âmbito do financiamento do Banco Mundial, sendo São Tomé e Príncipe faz-se representar pelo Engenheiro e Coordenador do Projecto WACA, Arlindo Carvalho.
A Ministra são-tomense do Ambiente, Juventude e Turismo Sustentável, Nilda da Mata que presidiu abertura deste grande evento, agradeceu a presença dos representantes dos países membros da CEEAC, e em seguida felicitou a comissão organizadora por escolherem São Tomé e Príncipe como palco para realização desta importante reunião técnica., e aproveitou ainda para desejar os irmãos dos países amigos presentes uma boa estadia e produtiva, e que aproveitem para conhecerem a hospitalidade do povo Santomense, e as belezas naturais do Arquipélago Santomense.
“Esta escolha é
simbólica e impertinente, considerando que todos os países aqui representados,
são banhados pelo mesmo oceano atlântico, e partilham desafios comuns resultantes
das Alterações Climáticas, e da Gestão das Zonas Costeiras, as consequências do
fenómenos extremos, como a subida do nível da água do mar, a erosão costeira,
as inundações, deslizamentos de terras, e a degradação dos ecossistemas
marinhos, têm sido particularmente severa para os nossos países”.
A Ministra do Ambiente, Juventude e Turismo Sustentável, Nilda da Mata, na sua intervenção, sublinhou ainda que, “ estes impactos afectam populações vulneráveis, provocam perdas económicas significativas, e colocam pressão adicional sobre já frágeis economias nacionais, e São Tomé e Príncipe em particular como um pequeno estado insular situado o Golfo da Guiné com uma superfície terrestres de apenas de 1001 km2 e uma vasta área marítima de mais de 160 mil km2 sente de forma muito intensa estes efeitos, visto que cerca de 50% da população Santomense, vivem nas zonas costeiras, o que torna urgente e prioritária a implementação de políticas e acções de resiliências climáticas.
O Representante do Banco Mundial, Danilo Carvalho, (na foto), na sua explanação, deu as boas vindas a este workshop de informação e sensibilização, e agradeceu calorosamente ao governo de São Tomé e Príncipe por ter recebido com tanta generosidade e acolher num país que se tornou e cau- cheque para o Projecto WACA.
Danilo Carvalho,
destacou a expectativa desta instituição financeira internacional na realização
de vários projectos estruturantes do país para os próximos anos, e referiu que
São Tomé e Príncipe, está excepcionalmente bem posicionado para alavancar a sua
economia azul que contribuiu com o impressionante 51% para o seu valor agregado
bruto entre 2016 e 2020, o turismo sustentável e baseado na natureza, é um ponto
de entrada fundamental para este desenvolvimento, a chegada de turistas
triplicaram antes da chegada da COVID-19, e agora quase voltaram ao nível pré-
pandémico no ano 2023.
De salientar que o referido workshop de três dias, que teve início esta quarta-feira, está sobre a organização do Projecto WACA junto aos parceiros, e terá a sua continuidade até a sexta-feira 22 de Agosto do corrente ano, onde os participantes e representantes dos 10 países membros da CEEAC irão debater vários temas e desafios que se prendem com actividade costeiras dos respectivos países.
JT
