Terá lugar na UCCLA, no dia 12 de setembro, às 18 horas, a
inauguração de “Aqui e Agora” - Exposição coletiva de artistas contemporâneos
de Macau no âmbito do 25.º aniversário do regresso da Região Administrativa
Especial de Macau à China, numa organização conjunta da UCCLA e da Art For All
Society (AFA).
Com curadoria de James Chu e José Drummond, a mostra
reúne trabalhos de 25 artistas. Cada obra de arte funciona como um marco
temporal, capturando e preservando as experiências, memórias e emoções dos
artistas no contexto atual. Tal como um retrato do presente, estas obras fixam
no tempo a evolução cultural de Macau, refletindo as transições e continuidades
que definem a sua identidade.
A exposição conta com o patrocínio do Governo da Região
Administrativa Especial de Macau e Fundo de Desenvolvimento da Cultura, e com a
parceria institucional da Comissão Temática de Promoção e Difusão da Língua
Portuguesa dos Observadores Consultivos da CPLP, da Câmara Municipal de Lisboa
e do Observatório da China.
Horário:
A exposição estará patente ao público até ao dia 20 de
dezembro. De segunda a sexta-feira, das 10 às 13 horas e das 14 às 18 horas.
Aqui e Agora:
A exposição Aqui e Agora, patente na sala de exposições
da UCCLA, organizada pela Art For All com apoio do Instituto Cultural de Macau,
junta 25 artistas em celebração do 25.º aniversário da transferência de
soberania de Macau para a China - um acontecimento que marcou um novo capítulo
na rica e multifacetada história de Macau.
Em Aqui e Agora somos levados a uma introspeção
profunda sobre a complexidade e a riqueza do património cultural de Macau, uma
cidade que se distingue como um espaço singular de encontro entre as culturas
portuguesa e chinesa. A interação dinâmica entre estas duas civilizações, ao
longo de mais de quatro séculos, moldou uma identidade cultural única e
híbrida, que se manifesta de forma vibrante nas obras apresentadas. Esta é uma
exposição que procura fomentar um diálogo reflexivo entre os visitantes e as
obras de arte, incentivando uma apreciação das nuances culturais que definem
esta região única.
O título remete-nos à ideia de presença e de captura do
momento atual. Nesta exposição, cada obra de arte funciona como um marco
temporal, capturando e preservando as experiências, memórias e emoções dos
artistas no contexto atual. Tal como um retrato do presente, estas obras fixam
no tempo a evolução cultural de Macau, refletindo as transições e continuidades
que definem a sua identidade. Este conceito sublinha a importância de
reconhecer e valorizar os momentos significativos que moldam a nossa
compreensão do passado e a nossa visão do futuro.
Macau, como ponto de encontro entre Oriente e Ocidente, tem
desempenhado um papel crucial na promoção de um diálogo intercultural que
enriquece não só as suas tradições locais, mas também o património global. Este
diálogo é refletido na arte do território, que frequentemente incorpora
elementos visuais, simbólicos e filosóficos de ambas as culturas, criando uma
estética única, uma visão multifacetada, que desafia e enriquece o espectador.
As obras apresentadas, explorando temas que vão desde a identidade cultural até
às transformações urbanas e sociais, e onde se descobre pintura, escultura,
instalação, fotografia e vídeo revelam um talento e uma sensibilidade que
refletem tanto a continuidade quanto a transformação cultural num testemunho de
contemporaneidade e herança cultural.
Anabela Carvalho
