O Presidente são-tomense disse hoje que vai convidar o seu
homólogo português, Marcelo Rebelo de Sousa, e o secretário-geral das Nações
Unidas, António Guterres, para os festejos dos 50 anos da independência do seu
país.
Carlos Vila Nova vai estar em trânsito em Lisboa, antes de
seguir para os Estados Unidos de América e adiantou que terá um jantar de
trabalho com o Presidente Marcelo Rebelo de Sousa com quem estará também no
domingo no jogo de final da Taça de Portugal.
Segundo Carlos Vila, Marcelo Rebelo de Sousa "já
confirmou a sua presença nos festejos de 12 de julho", dia da
independência de São Tomé e Príncipe.
"Vamos ver também no decorrer da situação política em
Portugal, como é que podemos reforçar a cooperação em termos bilateral",
adiantou o chefe de Estado são-tomense.
Nos EUA, Carlos Vila Nova vai fazer uma apresentação na
Comissão da Consolidação da Paz, tendo sublinhado que não terá "problemas
nenhuns em trabalhar no sentido de obter assistência" para tudo quanto
"possa afligir e incomodar" a paz no arquipélago.
"As Nações Unidas veem já de algum tempo trabalhando
connosco para que São Tomé e Príncipe possa chegar lá, neste mecanismo de
prevenção para ver como é que pode conseguir algum apoio de prevenção da
Paz", sublinhou, tendo admitido que o arquipélago "tem grandes
problemas de segurança", mas precisa continuar a trabalhar para manter-se
como referência na sub-região africana.
"São conquistas [...] vamos continuar a trabalhar para
que isso continue, mas é preciso estarmos muito atentos e trabalharmos na
prevenção", sublinhou Carlos Vila Nova.
Durante a sua estada nos EUA, Carlos Vila Nova disse que
terá encontros bilaterais com a presidente da Comissão de Consolidação da Paz,
e também com o secretário-geral das Nações Unidas António Guterres no dia 28 de
maio, ocasião em que disse que vai convida-lo para os festejos da independência
de São Tomé e Príncipe.
As Nações Unidas, através da Comissão de Consolidação da
Paz, apoiam São Tomé e Príncipe com 2,5 milhões de dólares para a restruturação
das Forças de Defesa e Segurança, para sanar fragilidades identificadas pelo
arquipélago após os acontecimentos de 25 de novembro de 2022, em que quatro
homens foram torturados e mortos, sob custódia de militares, após uma tentativa
de Golpe de Estado. Lusa/Fim
