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O Governo de Timor-Leste manifestou hoje disponibilidade para assumir a presidência rotativa da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), face ao golpe de Estado de 26 de novembro na Guiné-Bissau, que preside à organização.

A disponibilidade de Timor-Leste foi manifesta no comunicado da reunião do Conselho de Ministros, hoje reunido em Díli, que designou também dois ministros para integrarem uma missão de mediação da CPLP para acompanhar a situação no país.

“A Guiné-Bissau tem de ser suspensa da CPLP, eles fazem golpes sucessivamente, já são demasiados golpes”, afirmou o antigo representante especial das Nações Unidas para a Guiné-Bissau e Presidente de Timor-Leste, José Ramos-Horta.

Se a CPLP “fechar os olhos”, perderá totalmente a credibilidade, afirmou José Ramos-Horta, exigindo que a CPLP “assuma uma posição com honra e dignidade”.

Um Alto Comando Militar destituiu o Presidente cessante, Umaro Sissoco Embaló, que deixou o país, e suspendeu o processo eleitoral, em que o candidato independente apoiado pelo histórico partido PAIGC, Fernando Dias, reclamou vitória sobre Embaló, que concorreu a um segundo mandato.

O Alto Comando Militar nomeou Presidente de transição o general Horta Inta-A e este deu posse a um governo com 23 ministérios e cinco secretarias de Estado, tutelados por vários nomes ligados ao Presidente deposto.

Lusa

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