São Tomé e Príncipe acolhe conferência para análise do ambiente e economia azul

user 29-Jun-2023 Nacional

As organizações da Associação das Universidades de Língua Portuguesa iniciaram em São Tomé uma conferência de três dias para análise de questões sobre o ambiente e economia azul e outros problemas que preocupam a comunidade académica.

Durante a abertura da trigésima segunda conferência da Associação das Universidades de Língua Portuguesa (AULP), o reitor da Universidade de São Tomé e Príncipe (USTP), Peregrino Costa, faz saber que a economia azul surge como modo de organização da sociedade humana com capacidade de potenciar o oceano, sendo um dos desafios centrais do presente e futuro.

“Isto significa que a economia azul e juntando a ela a verde, poderão ter um papel preponderante na contribuição para competitividade global de cada país dado que elas agregam muitos sectores que poderão criar vantagens competitivas”, disse Peregrino Costa, citado pela Lusa.

Para o reitor, a deterioração ambiental, causada pelo desequilíbrio entre o homem e a natureza, preocupam cada vez mais a comunidade académica, ambientalistas, empresários, decisores políticos.

“São Tomé e Príncipe optou por se envolver num processo de transição para a economia azul de forma a valorizar e potenciar os aspectos naturais relacionados com os serviços ecossistémicos entendidos como suportes de desenvolvimento dos sectores das pescas e da agricultura, transportes, comércio, energia, turismo, ecoturismo e concorram assim para o alcance dos objectivos de protecção e conservação da biodiversidade e dos ecossistemas das espécies ameaçadas”, indicou o reitor da USTP.

Por seu turno o presidente do Instituto Politécnico de Lisboa, Elmano da Fonseca falou da importância da interação entre as universidades lusófonas que tem especificidades próprias e que permitem a análises de diferentes temas, tendo referido que a AULP “é um espaço de diálogo de igual para igual, que os países podem e devem aproveitar para dar o seu contributo para o desenvolvimento das suas sociedades”.

Participam no trigésimo segundo encontro da AULP representantes de reitorias, académicos, investigadores e parceiros dos Estados membros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), bem como a universidade de Macau.

Luzia Santos

 

 


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