MLSTP quer MPLA como líder de uma plataforma para os partidos históricos da lusofonia africana

 

"Entre nós, o MPLA, PAIGC, Frelimo, MLSTP e outros encontremos este espaço de solidariedade e troca de experiências para que continuemos a sobreviver, sobretudo, a inovar, adaptando-nos às novas exigências tecnológicas”, afirmou.

O ex-Primeiro-Ministro santomense lembrou que   Angola e o seu país têm laços históricos e culturais muito fortes e os partidos políticos MPLA e MLSTP partilham esta matriz ideológica e política, forjada no calor das suas independências.

Explicou que o MLSTP governou o país nos últimos 4 anos, mas está agora como oposição e prepara-se para as próximas Eleições Gerais, Autárquicas e Legislativas de 2026. "Estar aqui em Angola é para beber experiências deste partido, porque o povo continua a confiar a responsabilidade de governar o país ao MPLA”, frisou.

 Jorge Bom Jesus defendeu que os partidos históricos devem "casar as gerações” e ter um compromisso necessário para que haja o testemunho de uma para outra, através da inclusão de todos. Acrescentou que a juventude é uma franja importante a que se deve prestar maior atenção e prepará-la com formação cívica e política, por via das novas tecnologias de informação e comunicação.

 O presidente do MLSTP realçou que a audiência da última terça-feira serviu para reforçar os laços de cooperação e de relacionamento.

Felicitou o Presidente da República, João Lourenço, pela forma como tem governado o país rumo ao desenvolvimento e apoiado os países vizinhos. "As políticas do Governo angolano vêm se afirmando positivamente. É de saudar o protagonismo de João Lourenço. Vimos a intervenção de Angola no sentido de pacificar o Leste  da RDC. A nível económico, vai dando saltos qualitativos e, mesmo no quadro mais partidário, o MPLA ocupa uma das vice-presidências da Internacional Socialista”, destacou.

Yara Simão

Jornalista