Governo de São Tomé e Príncipe fixou o preço do arroz em 20 dobras

user 30-Dec-2022 Nacional

A redução do preço do arroz, bem como de outros alimentos da cesta básica, foi umas das promessas eleitorais de Patrice Trovoada.

O Governo de São Tomé e Príncipe fixou o preço do quilo de arroz doado pelo Japão em 20 dobras (cerca de 0,80 euros), segundo um comunicado do Conselho de Ministros.

A decisão foi tomada durante a última reunião do Conselho de Ministros, que decorreu quarta-feira, e na qual o executivo deliberou que o preço de venda do arroz disponibilizado no âmbito da cooperação com o Japão terá um preço de venda aos comerciantes de 17 dobras o quilo, sendo que "o preço de venda ao consumidor final não deverá exceder as 20 dobras ao quilo".

Atualmente, o preço do quilo do arroz oscila entre as 13 dobras (0,52 euros) e 30 dobras (1,22 euros), consoante a disponibilidade do produto, básico na alimentação dos são-tomenses.

A redução do preço do arroz, bem como de outros alimentos da cesta básica, foi umas das promessas eleitorais de Patrice Trovoada, vencedor das eleições legislativas de 25 de setembro com maioria absoluta, que declarou o combate à fome como a maior urgência do seu mandato como primeiro-ministro.

"Para facilitar que o arroz chegue a todos ao mesmo tempo e sem disparidade de preços de venda ao consumidor final", o Conselho de Ministros decidiu que "o Governo irá assegurar a distribuição a todos os distritos e à Região Autónoma do Príncipe, sendo que a entrega terá o seu início a partir da próxima semana, de acordo com o volume das solicitações".

Nesta reunião, os ministros autorizaram o Serviço de Migração e Fronteiras a emitir passaportes temporários, ao preço de 300 dobras (cerca de 12,20 euros), para resolver os constrangimentos provocados pela avaria do equipamento para a emissão dos passaportes, que se regista há algum tempo, e fazer face às "inúmeras solicitações para emissão de passaportes de cidadãos com viagens urgentes para o exterior".

Em resposta ao pedido da empresa Shell, o Governo deliberou a prorrogação, por mais um ano, da primeira fase do período de pesquisa do Contrato de Partilha de Produção de petróleo, relativamente ao Bloco 11 da Zona Económica Exclusiva, adianta o comunicado do Conselho de Ministros.

O Governo decidiu também substituir todos os membros dos conselho de administração indicados pelo Governo, das seguintes empresas públicas e participadas: Empresa de Água e Eletricidade(EMAE), Empresa Nacional de Aereportos e Segurança Aérea (ENASA), Agência Nacional de Petróleo, a operadora de telecomunicações CST, o Banco Internacional de São Tomé e Príncipe e a Empresa Nacional de Combustíveis e Óleos (ENCO).

Lusa

 

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